Em Alagoas, os contratos de terceirização de frotas para o setor público, principalmente nas áreas da segurança, saúde e serviços sociais, não têm sido cancelados e/ou suspensos neste período de restrições de circulação em função do combate ao coronavírus.
No nosso estado, a devolução de veículos e/ou renegociações se destacam em relação aos motoristas de aplicativos, terceirização de frotas para empresas privadas e também nas locações para pessoas físicas, nichos que têm apresentado retração diária desde o início da crise.
Até o momento, estimamos em aproximadamente 25% a quantidade de contratos de terceirização com empresas privadas que já foram suspensos e, no pior dos cenários, esse volume pode saltar para até 40% no médio prazo.
Em relação ao aluguel de longa duração para pessoas físicas, que vinha crescendo antes da pandemia, agora se tornou um nicho que apresenta encolhimento de demanda e praticamente em 60% em termos de devoluções de veículos – devido ao crescimento dos trabalhos remotos (home office) e até demissões.
O cenário mais desafiador em Alagoas, porém, é sem dúvida aquele referente aos motoristas de aplicativo, cujas devoluções de veículos já superam a marca de 80%.
O que nos ajuda a manter um certo otimismo é que, logo após esse período passar, a retomada seja rápida. A demanda reprimida tende a fazer com que “todos corram atrás do prejuízo” e acreditamos que isso possa gerar uma resposta satisfatória não só para o nosso setor, mas para toda a economia alagoana e brasileira.
*Lusirlei Albertini é conselheiro gestor da ABLA e diretor regional da associação no estado de Alagoas