05/04/2019

Mudança de comportamento no uso de veículos


A assimilação, principalmente por parte das novas gerações, de uma ideia já consagrada nos meios corporativos – a de que “pagar pelo uso é mais vantajoso e inteligente do que pagar pela posse” – tem sido fundamental para que o conceito de mobilidade venha ganhando cada vez mais força. Com isso, as locadoras passam ter também mais chances para demonstrar sua capacidade como um modal presente e apropriado para integrar as diferentes soluções de mobilidade urbana que vem sendo procuradas para o Brasil.

Um obstáculo que está sendo superado é o fim do mito de que a locação de veículos não estaria ao alcance financeiro das populações das classes “C” e “D”. Basta comparar, por exemplo, o preço de apenas uma corrida de táxi dos aeroportos mais afastados até os centros urbanos de determinadas capitais, para concluir que a diária da locação tem um ótimo custo-benefício.

Além da locação diária, a locação de longa duração, com despesas de manutenção embutidas na mensalidade, é outra opção cada vez mais adotada, e que também representa economia financeira quando comparada à compra de um veículo próprio. O carro próprio está sujeito à depreciação – que pode chegar a mais de 40% em dois anos de uso – além das taxas e impostos gerados pela compra.

As novas gerações demonstram estar mais preocupadas com o uso do que com a posse. Paulo Miguel Junior, presidente do Conselho Gestor da ABLA, confirma que, “diante desse comportamento, é nossa intenção difundir ainda mais a cultura da locação de veículos, trabalhando para uma aproximação ainda maior com montadoras e entidades que possibilitem o desenvolvimento de novos negócios relacionados com a mobilidade”, acrescenta. “As locadoras já estão na linha de frente”.

Mudança de comportamento no uso de veículos