Todos os setores da economia sofreram um baque com a pandemia do novo Corona vírus. Com a locação de veículos, isso não foi diferente. A crise que atravessamos é inédita pela forma repentina com que se instalou. Mas, aos poucos, o setor absorve o impacto do isolamento, e já vislumbra uma retomada no cenário que muitos chamam de “novo normal”, após serem adotadas as medidas de flexibilização à circulação de pessoas.
É possível identificar alguns caminhos para essa recuperação. O nicho de terceirização, por exemplo, foi afetado em menor medida, e até já começa a se beneficiar com a procura de empresas que, em busca de liquidez, deixaram a frota própria e passaram a contar com frota alugada. É, sem dúvida, uma oportunidade de a cultura da terceirização finalmente se expandir no Brasil (veja matéria sobre o assunto nesta edição).
Na matéria da seção “Cenário”, além de reforçar o caráter essencial da atividade de locação, falamos de um outro nicho que estava se fortalecendo antes da quarentena e deve voltar a crescer assim que passarmos ao “novo normal”: a demanda de veículos alugados por motoristas de aplicativos. Muitos profissionais deverão recorrer à atividade de motoristas de aplicativo como forma de subsistência nos próximos meses, e a locação se apresenta como alternativa às pessoas que dependem do veículo para trabalhar com essa modalidade de transporte.
Outra possibilidade que está no radar das locadoras é ofertar o serviço às pessoas que utilizam o transporte público, mas que podem vir a migrar para a assinatura de veículo alugado, como forma de garantir mais segurança e menos exposição ao contágio da Covid-19. Dirigentes e empresários do setor ouvidos para finalizarmos esta edição se mostraram confiantes numa recuperação sólida da atividade. A crise do novo Corona vírus pode ser única, mas não será duradoura.
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Boa leitura a todos.