A Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis – ABLA confirmou o primeiro palestrante europeu para a edição 2021 do Fórum das Locadoras. De Lisboa, falará no evento o Joaquim Robalo de Almeida, secretário-geral da Associação dos Industriais de Aluguer de Automóveis sem Condutor (ARAC), entidade representativa das locadoras em Portugal.
Com o tema central “A nova era do aluguel de veículos: a reinvenção da liberdade de ir e vir” o www.forumdaslocadoras irá trazer um olhar inédito sobre as mudanças que têm ocorrido nas formas de alugar veículos no Brasil, Estados Unidos e Europa. O que vale para os aprendizados da pandemia e projeções, inclusive os cenários políticos e econômicos para 2022 e os impactos para a locação de veículos e mobilidade.
Na Europa, de maneira geral, a situação não é diferente da vivenciada aqui no Brasil: o mercado de locação ainda está absorvendo os reflexos de 2020. E, com isso, há um novo cenário, que se assemelha muito com a realidade das locadoras brasileiras: demanda em alta, mas com pouca oferta de veículos novos para renovar a frota e ampliar os negócios.
“Ao contrário da crise que enfrentamos há uma década, a crise atual acontece num tempo em que a dinâmica do mercado era muito boa, antes da pandemia. A falta de veículos novos para aluguel provoca uma elevação nos preços, algo que também acontece com os mercados de hospedagem e aviação.", comenta Almeida.
Para o restante de 2021, e o próximo ano, a expectativa, segundo Almeida, é de alguma recuperação da atividade turística internacional, com o consequente aumento de turistas estrangeiros em Portugal. Enquanto que, com relação a terceirização de frota, espera-se crescimento a partir do “desconfinamento”. “O aluguel de curto e médio prazos certamente terão aumento na demanda, à semelhança dos últimos anos”, avalia.
De acordo com o executivo, o mercado também se renova com a criação de produtos de mobilidade cada vez mais flexíveis para os clientes. As locadoras estão se transformando em consultores e fornecedores de mobilidade, oferecendo as soluções mais adequadas a uma clientela cada vez mais exigente. “Estamos convictos de que, passada a fase difícil que atravessamos o mundo e os vários setores da mobilidade irá retomar a sua atividade normal”, finaliza Almeida.